O cumaru (Dipteryx odorata) é uma árvore da família Fabaceae que pode atingir até 30 metros de altura. É originário das regiões Norte, Nordeste e centro-oeste do Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. A palavra cumaru tem origem no tupi “kumba’ru”.
A semente de cumaru é comercialmente chamada de fava tonka. Contém cumarina, substância de aroma intenso e doce – em altas concentrações.
A cumarina foi isolada pela primeira vez pelo químico August Vogel, em 1820. Em 1868, foi sintetizada por William Henry Perkin (famoso pelo desenvolvimento dos primeiros corantes sintéticos e pioneirismo da indústria química) e em dez anos sua produção industrial mudou a história da perfumaria moderna (sintética).
A cumarina é amplamente utilizada pela indústria de cosméticos, perfumes, produtos de limpeza e solventes, além do uso como aditivo em tintas e como aromatizante de tabaco. Entre suas propriedades terapêuticas é conhecida por uso antibiótico, antiinflamatório, fungicida e anticoagulante.
A cumarina pode ser encontrada em outras espécies vegetais, como o guaco, erva doce, canela, angélica, cereja e damasco.
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